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ENTENDA COMO ESTÁ O TRANSPORTE COLETIVO EM SC

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Especialistas em saúde têm demonstrado preocupação com o retorno do transporte coletivo em Santa Catarina neste momento da pandemia do novo coronavírus. O serviço está suspenso desde 19 de março e a retomada está sendo discutida pelo governo estadual. Entre os principais riscos apontados está o possível aumento de pessoas diagnosticadas com o Covid-19. Até o momento, Santa Catarina tem 3.828 casos, incluindo 73 mortes.

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Enquanto o governo estadual ainda avalia o retorno do transporte público, nesta quarta-feira (13) os deputados aprovaram na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) um projeto de lei que reconhece o transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal como essencial em Santa Catarina, mesmo durante a pandemia.

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Agora, a proposta segue para o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), que adiantou que vai sancionar, mas que será bem delimitado como deve ser esse funcionamento.

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“Estamos sensíveis a este setor, foi muito afetado, movimenta as cidades, a essencialidade já é subentendida pelo governo, do transporte, obviamente nós sancionaremos. […] Mas, deve passar por portaria específica para funcionar, pois não estamos em condição de normalidade”, afirmou o governador de Santa Catarina na noite de quarta.

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De acordo com o governador, ainda não há data certa para retomar o serviço, mas o assunto segue sendo debatido. Ainda segundo ele, o retorno, quando houver, será em datas diferentes em cada região catarinense.

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Essas especificidades para cada região devem ser realmente consideradas, segundo Fabrício Menegon, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), isso porque a contaminação está sendo de maneira diferente pelo território catarinense.

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“Há diferentes focos da epidemia, em diferentes regiões do estado. Vide os casos na região Oeste e Sul envolvendo a indústria frigorífica. Esses trabalhadores estão muito expostos e vulneráveis por conta das decisões políticas envolvendo a indústria de alimentos como atividade essencial. Esses surtos ocorrem em tempos diferentes, provocados por dinâmicas e particularidades de cada situação”, exemplifica o epidemiologista.

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Estudiosos sugerem outras medidas a serem tomadas pela população, empresas e trabalhadores do transporte coletivo e também de transportes individuais. Veja abaixo:

“Em ônibus e micro-ônibus

  • reduzir a lotação a no máximo 50% e se possível com um passageiro por banco e fileiras alternadas;
  • apoio dos sindicatos para conscientizar os motoristas e cobradores a fiscalizar o fluxo de passageiros;
  • higienização a cada etapa da viagem (mais rigorosa) ou a cada intervalo de tempo pré determinado (menos rigorosa).
  • controle da temperatura das pessoas que vão entrar dentro do ônibus;
  • obrigação das janelas abertas ou alguma forma de ventilação que renove o ar dentro do ônibus.

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