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RECAPEAMENTO DA 390 TEVE INÍCIO NESTA SEMANA

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É de chacoalhar a cabeça o que fizeram, e principalmente o que deixaram de fazer em relação à obra de revitalização do trecho da SC-390 entre a BR-116 e Campo Belo do Sul, passando por Capão Alto.

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Em menos de cinco anos o pavimento está debulhando em muitos pontos. A obra apresentou problemas após a entrega ao Estado. Não há notícias de que o Governo do Estado da época tenha feito algum controle da qualidade da obra. Aliás, melhor nem ter feito (embora fosse obrigação), porque se o fez, errou pelo que se verifica agora.

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PROVIDÊNCIA ESTÁ NO CAMINHO

Não é nem a caminho, mas no caminho entre a BR-116 e Campo Belo do Sul, a providência já está no trecho. Trata-se de uma recomposição do asfalto nos trechos críticos, onde dá impressão que o pavimento está debulhando. O governador Moisés incluiu esse trecho da SC-390 nas providências de recuperação de estradas estaduais.

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Isso se deu por constatação e relato direto ao governador feito pelo Assessor de Governo, Lucas Neves. “Quanto mais demorar para se recuperar aquela estrada, mais danificada ela ficará, inclusive expondo a risco o usuário”, confirma Lucas Neves que fechou a semana conferindo as máquinas roncando no trecho.

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Há pontos, como o trecho na área urbana de Capão Alto, onde o pavimento foi feito todo novo, mas que em menos de 5 anos está sendo necessária uma nova capa asfáltica para esconder o que ficou com qualidade questionável.

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O trabalho iniciou por Capão Alto e seguirá em direção a Campo Belo do Sul. Homens e máquinas, como a vidro-acabadora mais modernas que as usuais, realizam o trabalho previsto da recomposição asfáltica.

O QUE PODE TER DEIXADO DE OCORRER NESSA OBRA HÁ 5 ANOS?

Considerando que o tráfego não é tão intenso quando em outras rodovias da Serra Catarinense, a hipótese da obra ter sido mal feita existe.

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O poder público, via de regra, tem uma empresa de consultoria licitada que fiscaliza a execução de obras mais robustas, como nesse caso.

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E essa empresa retira amostragens de trechos, avalia o material empregado, confere o término da obra e, após isso, dá o aval final para a entrega daquilo contratado pelo Estado.

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Tais obras numa rodovia, têm duração média de 10 anos, antes de exigir intervenções de manutenção de forma tão intensa como no caso.

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Logo, salvo alguma explicação lógica da engenharia (algo que pode existir), houve um conjunto de erros que resultou na situação desse trecho, causando transtornos à coletividades e gastos aos cofres estaduais.

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EDSON VARELA

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